segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Alterações no blog



Caro visitante;
Venho informar que, na intenção de divulgar novos textos, o blog sofrerá algumas pequenas modificações nos próximos dias. A página de Contossituada na guia do blog, passará a se chamar Bastidores e será destinada somente para divulgação de contos diretamente relacionados com livros de minha autoria. Além disso, uma nova página (Coletânea) será adicionada para a divulgação de contos dos mais variados gêneros literários, a começar pelo terror. 
Por enquanto essas são as alterações que julgo necessárias para 2012.
Um forte abraço e feliz ano novo aos amantes da leitura que acompanham meu blog!



domingo, 18 de dezembro de 2011

Feliz Natal



Meu sincero agradecimento a todos que acompanharam, curtiram e divulgaram meu blog neste ano de 2011! Desejo a vocês um natal repleto de alegria e paz.
Que em 2012 tenhamos força e determinação para realizar nossos sonhos!


 Mais uma vez agradeço pelo carinho de todos.
Um grande abraço e feliz natal!


domingo, 30 de outubro de 2011

Somos crianças! (Palavras ao Vento)

Somos crianças!
(Thiago Tavares)

Não importa quantos aniversários já acumulamos ao longo de nossas vidas. Não faz diferença se os fios de prata, sob nossas cabeças, já são muitos ou se ainda nem começaram a aparecer, pois seja lá qual for a sua idade, afirmo, com toda a certeza, que ainda não viveu para aprender o bastante!
Não importa se você possui um grau acadêmico de Mestre ou Doutor, além de anos e mais anos de uma vasta experiência num determinado ramo da ciência. Aceite que você jamais aprenderá tudo sobre o que estuda e muito menos sobre todas as muitas outras coisas que ignora, mas que nem por isso deixam de existir.
Não importa quantas vezes seu coração foi destroçado e nem quanto tempo foi necessário para reconstruí-lo. Levante-se e siga em frente, pois a muito mais a ser vivido. Encare que a vida é feita de experiências boas e ruins e se, por ventura, o “quebra-cabeça” do seu coração for desmontado novamente, você já saberá, mais ou menos, como remontá-lo.
Não importa qual é a sua orientação sexual, raça, crença ou condição financeira. Sejam elas quais forem, aprenda a respeitar o diferente, pois vivemos num mundo heterogêneo. O que, de maneira mais clara, significa dizer que, ao sairmos nas ruas, não encontramos espelhos ambulantes como se todos a nossa volta fossem a nossa própria imagem refletida.   
Não importa qual religião você optou por seguir... ela não é perfeita! Portanto não há motivos para se achar dono de uma verdade absoluta, prejulgando aqueles que não escolheram o mesmo caminho que você. São muitas as trilhas que levam até a verdade, dessa forma, procure manter sua fé inabalável e a mente aberta para absorver tudo o que, de alguma forma, lhe pareça proveitoso.   
Não importa se alguns são mais rebeldes enquanto outros são mais amáveis porque somos crianças engatinhando em nossos aprendizados. Crianças em diferentes graus de instrução e vivência, que jamais saberão tudo, mas que através do compartilhamento podem saber o suficiente para viver num mundo mais harmonioso! Quando finalmente nos dermos conta de que, na realidade, é isso que somos... crianças, muito longe do tudo saber, é que então passaremos a dar mais valor a cada sorriso e a cada lágrima, fazendo, desta forma, o usufruto de cada nova oportunidade com uma só ambição: APRENDER um pouco mais!

      Para um mundo melhor, faz-se necessário a presença de pessoas melhores!

Thiago Tavares.

domingo, 23 de outubro de 2011

A mudinha de Girassol (Palavras ao Vento)

A mudinha de girassol
(Thiago Tavares)

Meu nome é Girassol e não sou deste mundo!
Não! Eu não sou!
Venho de outro planeta
e no solo fértil, de nome Útero, foi onde germinei.

Lembro-me de como fora traumática a partida...
deixar o conforto de minha morada para ingressar
num ambiente, frio e de luz intensa. Como não chorar? Chorei!

9 meses! Foi todo o tempo que pude viver em minha terra natal!
De lá, fui arrancado sem meu consentimento, e hoje,
vivo junto de plantas diversas, num lindo jardim
situado nos fundos de uma casa simples de alvas paredes.

Sou o único girassol do jardim,
e minhas vizinhas vivem perguntando
o motivo  de minha felicidade.
Ficam intrigadas com uma mudinha, solitária, que vive a sorrir.
Elas não sabem o motivo da minha alegria e nem precisam saber!

Não é o belo sol, nem o céu vestido em seu traje azul celeste e,
tampouco, são os pássaros a cantarolar suas belas canções...
o motivo de meu sorriso é a jardineira que,
todas as manhãs, nos prestigia com sua visita.

Sim, é ela! Minha antiga morada, minha terra natal!
Os poucos minutos que ela nos concede,
deixando a casa simples, para vir cuidar de nós
é o suficiente para que eu possa matar a saudade!
E quando ela parte, agradeço a Deus pela preciosa oportunidade
de receber visitas de meu planeta de origem.

O nome do meu planeta?
Ah sim... já ia me esquecendo!
Venho de um mundo chamado MÃE!

A personagem que, carinhosamente, nomeei de Girassol, nos faz refletir sobre as atitudes que temos com o nosso “planeta” de origem. Não podemos deixar de contemplar aquela que nos concebeu! Aquela que nos trouxe ao mundo!
A dura rotina de nosso dia a dia jamais poderá ser uma desculpa para uma possível falta de atenção. Que ao ler estas palavras, possamos buscar respostas sobre nossos comportamentos para com nossas mães. Que possamos dar o devido amor a quem nunca deixou que este nobre sentimento nos faltasse!

  Mãe! “A mudinha de girassol” são palavras ao vento que dedico a você!

                                                Thiago Tavares.


domingo, 9 de outubro de 2011

Esperando uma visita (Palavras ao Vento)

  Esperando uma visita
 (Thiago Tavares)

Sobre a escrivaninha
fotos de um tempo do qual fui feliz.
Imagens de um franco sorriso que jamais será repetido
e de um grande amor que já não pode mais ser vivido.

Na sala restou-me o vazio deixado
pela ausência de seus pertences que,
cuidadosamente, guardei no sótão.

No dedo anelar a marca de sol
de um anel que outrora
fora como parte de meu próprio corpo.

Disseram que o tempo amenizaria a dor da perda...
Contudo, os dias se tornaram meses que
se juntaram para dar lugar aos anos e
isso nunca veio a acontecer.
Fora tolice acreditar nestas palavras!

Da janela observo o tom cinza chumbo,
do qual o mundo se vestiu após tua partida.
Nada mais encanta meus olhos e
nada faço além de permanecer aqui sentado
vigiando a entrada dessa velha casa
que, em seus anos dourador, fora nosso leito de amor.

Nunca pensei que fosse demorar tanto!
Mas não importa!
Cedo ou tarde aquela que te arrancara dos meus braços
terá de vir para buscar-me também!

No entanto, toda essa delongada espera
já começa a corroer-me internamente e
de minha ansiedade surge os clamores pela visita tão aguardada:

Ah! Dona Morte! Quando é que tu virás para levar-me
até aquela que tirastes de mim ainda na juventude?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O FILME DOS ESPÍRITOS

Clique na imagem para mais filmes do gênero
   
   O Filme dos Espíritos, é livremente inspirado em O Livro dos Espíritos, escrito por Allan Kardec, em 1857, a produção de longa-metragem surgiu a partir do Projeto Mundo Maior de Cinema que, em 2009, recebeu cerca de 100 roteiros de jovens diretores e roteiristas, de diferentes regiões do país; desse grupo, oito foram selecionados e produzidos. A etapa final do projeto foi a criação de um roteiro com a incumbência de através da produção de uma nova trama, reunir trechos de alguns dos curtas metragens, em um novo filme nasceu então o longa metragem O Filme dos Espíritos.Rodado grande parte em São Paulo, o longa conta com filmagens em Cajazeiras/PB, e em Atibaia, Araçoiaba da Serra e Ubatuba (SP). 
   O longa metragem que estará estreando em 144 salas de cinema já confirmadas, também é uma obra social, pois parte da renda irá ajudar a construir novos ambulatórios das casas André Luiz. No elenco estão Reinaldo Rodrigues, Nélson Xavier, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa e Sandra Corveloni.




   

Faça o download do livro aqui

domingo, 2 de outubro de 2011

Um velho cultivador de flores (P.V.)

Um velho cultivador de flores
(Thiago Tavares)
  
Não me contaram dos espinhos que guardam as rosas
Nada disseram a respeito das tempestades e
tampouco alertaram-me quanto aos dissabores do amor!

Em meio às desilusões mundanas, padeci e
sob o prisma de um jovem tolo considerei-me um sofredor.
Ah! Pobre de mim que por tanto tempo
esteve coberto pelo véu ingênuo da mocidade!

Somente quando as marcas da idade tomaram meu rosto que de fato compreendi.
Fora pela ausência dos avisos que deixe-me experimentar!
Foi na pureza de quem desconhece os perigos que entreguei-me sem temor
e, por conta disso, desfrutei de alguns breves momentos de uma rara felicidade.
Um bem estar do qual poucos chegam a sentir em vida.
A felicidade daqueles que se arriscam!  

É verdade que sofri e como sofri!
Mas hoje reconheço que se houvessem me advertido
talvez eu não tivesse avançado
e isso, certamente, teria me privado de viver intensamente!

domingo, 25 de setembro de 2011

Até logo! (Palavras ao Vento)

Até logo!
(Thiago Tavares)

O que é a morte se não o retorno para minha verdadeira realidade?
O que seria o tempo que estive encarnado neste corpo se não um misero grão de areia na grande ampulheta da eternidade?
Como poderia me entristecer no momento do qual meu verdadeiro eu se liberta do cárcere em direção ao infinito?
Em verdade digo que estive me preparando para este que é o processo do qual todos nós estamos fadados e estou certo de que levei comigo um aprendizado de grande valor.
Não se entristeçam com minha partida, não permitam que em seus corações resida a dor, pois logo voltaremos a nos encontrar.
Até que este maravilhoso dia chegue, peço que façam o melhor que puderem nesta existência. Não tenham dúvidas de que estarei me empenhando para auxiliá-los de onde quer que esteja.
    
Dedico estas palavras a todos aqueles que de alguma forma me proporcionaram o crescimento moral do qual me foi possível atingir! Obrigado a todos.

                                              Até logo! 

O pequeno esquife (Palavras ao Vento)

 O pequeno esquife
      (Thiago Tavares)       

            Ancorado em meu cais
            contemplava o horizonte
            tentando imaginar as maravilhas
            ocultas por detrás daquela linha tênue onde céu e mar se confundem.
               
             Decidido a saciar minha curiosidade
             reuni coragem num delongado suspiro
             e libertando-me da insegurança, parti rumo ao longínquo horizonte.

             Em minhas tolas fantasias
             cheguei a acreditar que viveria somente sonhos...
             Ah! Estúpida inocência!
             Mal sabia que estava a caminho de uma imensidão de armadilhas.

             Atordoado pelas tempestades e pelo mar revolto
             vi os medos mais devastadores despertarem em meu peito.
             Não sei por quanto tempo estive tentando escapar de toda aquela fúria,
             mas quando finalmente perdi minhas forças,
             desejei a segurança de meu cais,
             contudo, era tarde demais para retornar.
             Estava perdido em mar aberto!

             Um após o outro os dias se passaram
             pouco a pouco a alegria de desbravador se esvaiu
             e as lágrimas do arrependimento ocuparam o espaço por ela deixado.
             Estava tudo perdido,
             ou melhor, foi somente quando acreditei que tudo estava perdido
             que meus olhos amedrontados avistaram a salvação.
            
             Uma pequena ilha que, a centenas de milhas de qualquer lugar,
             parecia-me tão perdida quanto eu.
             Que bela visão!
             Uma euforia sem tamanho invadiu-me
             e cheguei a comparar aquele pedaço de terra firme com meu velho cais.

             Estava a salvo!
             Despendi os últimos resquícios 
             de minhas forças para alcançá-la
             e nela pude repousar.
             Enfim posso sonhar!

sábado, 24 de setembro de 2011

O encontro de duas almas (Palavras ao Vento)

        O encontro de duas almas
                                               (Thiago Tavares)

Carrego comigo uma pequena mochila
Mochila está da qual nunca me separei.
Sorrisos e lágrimas,
vitórias e derrotas,
tudo que vivi nela esta contido.

Assim somos todos nós na grande escola da vida.
Carregamos nas costas o que somos,
trazemos conosco somente o que aprendemos.
Nada mais e nada menos.

O que nos difere dos demais
é tão somente a mochila que trazemos conosco.
Ela representa nossas histórias e experiências.

Separados, estivemos aumentando nossas bagagens,
sem suspeitarmos que o destino tramava nossa união.
Assim foi até o dia que finalmente nossos olhos vieram a se encontrar.

O que passamos até então foi somente um preparo.
Ensinamentos que certamente nos permitirão
vivermos uma relação sólida e verdadeira.

O acaso nos uniu e não há força capaz de separar-nos!
Que nossa história avance por esta vida,
ultrapasse a barreira cronológica de nossa existência terrena
e invada nossas almas eternas, para que enfim esse amor se faça infinito!


PRÊMIO SESC DE LITERATURA


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PRÊMIO SESC DE LITERATURA objetiva premiar textos inéditos nas categorias CONTO e ROMANCE, destinados ao público adulto, escritos em língua portuguesa, por autores brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil. Não é permitida a inscrição de menores de 18 anos, bem como de residentes no exterior. 

As inscrições para a edição 2011/2012 foram prorrogadas até 30 de setembro. 
Ainda dá tempo de participar!